Cannabis e Doença de Parkinson

O uso de Cannabis para sintomas não motores na doença de Parkinson tem sido cada vez mais frequente, porém com resultados variáveis.

Os níveis de evidência científica, têm melhorado para alguns sintomas, como sono, dor crônica, e alterações comportamentais.

Um estudo recente de 2022, publicado na importante Revista internacional de Distúrbios do Movimento, apresentou resultados de um questionário feito a 1881 pacientes com Doença de Parkinson em uso de CBD. Mais de 50% relataram melhoria em Dor, ansiedade, sono e agitação. Eventos adversos mais comuns foram: boca seca, tontura, alterações cognitivas. Doses mais altas de THC obtiveram melhor resposta em depressão, ansiedade e tremor, porém com mais efeitos colaterais.

Como qualquer outra medicação, o uso de Cannabis Medicinal deve ser feito com indicação precisa por um especialista na doença que se trata. Apesar de escassez de padronização das doses e formulações, o uso na Doença de Parkinson pode representar algum benefício a depender de cada caso. A tendência é que isso se torne cada vez mais claro, com novos estudos.

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